quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A cooperação e o diálogo como meio interdisciplinar para a utilização das tecnologias.


Quando se fala em utilização das mídias e tecnologias educacionais é essencial esclarecer e conscientizar a comunidade escolar sobre a necessidade de trabalhar de maneira interdisciplinar com as tecnologias.
Para que as ferramentas tecnologicas possam ser significativas a aprendizagem dos educandos, o educador precisa planejar aulas e metodologias para que tais ferramentas não se tornem meios recreativos que servem para passar o tempo, tendo em vista que, os alunos por si só já possuem essa visam de recreação sobre os equipamentos tecnologicos. Cabe ao (s) educadore (s) desconstruir esse entendimento que os alunos possuem e dar um significado ao uso das tecnologias no contexto escolar.
Entretanto, para que esse trabalho aconteça, os educadores precisam primeiramente refletir sobre seu seu papel enquanto tal e buscar parcerias com os demais educadores da instituição para que os conteúdos estudados não sejam compartimentados em “gavetas”, ou seja, para que os professores não trabalhem o conteúdo de sua disciplina de forma isolada, mas que possam ser trabalhados de forma contextualizada com as demais disciplinas.
O trabalho cooperativo dos educadores proporciona aos alunos um entendimento completo e contextualizado dos conteúdos escolares, além de se tornarem mais significativos a aprendizagem dos mesmos, tornando o trabalho dos educadores mais harmonioso.
Para que a cooperação se torne possível, é necessário que haja um diálogo entre os educadores, pois, segundo Paulo Freire

o diálogo implica na transformação do mundo. A pronúncia do mundo é um ato de criação e recriação, é um ato de amor (cf. ibid, p. 94). Nas relações de dominação, diálogo e amor estão ausentes. Diálogo é o encontro dos homens para Ser Mais (cf. ibid, p. 97), para construir sua autonomia. Para que a educação promova no educando a autonomia, é essencial que ela seja dialógica, pois assim há espaço para que o educando seja sujeito, para que ele mesmo assuma responsavelmente sua liberdade e, com a ajuda do educador, possa fazer-se em seu processo de formação.”

Portanto, o trabalho docente possuirá maior significação quando for planejado e executado de maneira cooperativa e dialógica, contribuindo assim para um bom êxito na aprendizagem dos educandos promovendo uma interdisciplinaridade dos conteúdos.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O computador poderá substituir o professor?


A tecnologia é algo que vem evoluindo rapidamente. A cada dia surgem inovações tecnólgicas que trazem uma infinidade de informações para os âmbitos da sociedade, inclusive para a escola.Esta, que por sua vez, precisa estar preparada para lidar com esse avanço, pois os alunos chegam a instituição escolar munidos de aparelhos tecnológicos, e, muitas vezes (ou em sua maioria), os educadores são desposvidos de tais equipamentos e/ou não sabe como utilizar esses meios no processo ensino-aprendizagem.
A professora Andrea Cecília Ramal (2000, Apud Muniz, 2012) argumenta que

O computador não veio como ferramenta que interfere ou atrapalha, veio sim para auxiliar nas transformações tão necessárias na atualidade. Aprendendo a manuseá-lo só temos a ganhar pois ele saberá transformar nossas aulas mais interativas em telas coloridas interagindo sons e imagens, fala e escrita. Agora sim com esse avanço tecnológico temos a oportunidade de acabar de vez com as escolas arcaicas. Muros poderão ser derrubados e a conexão com o mundo será realidade no âmbito educacional. Nos é dada a oportunidade de construir uma escola realmente pensante, ativa, conectada, para isso nós professores teremos que deixar para trás o burocrático e vamos tentar construir juntos algo novo em que todos em conexão aprende de maneira recíproca.

O computador e as tecnologias são ferramentas que auxiliam as atividades pedagógicas desenvolvidas na escola, mas os professores precisam estar pré dispostos a planejar sua ação pedagógica a fim de contemplar a utilização de tais ferramentos como estimulo para a atenção do aluno e bom êxito de sua aprendidagem. Do contrário, se os educadores e a escola em geral continuarem a desenvolver atividades fechadas com fim em si mesmas sem contextualizar com o cotidiano dos alunos, como se a escola se limitasse a seus muros, o computador e a internet poderão sim roubar o prestígio do professor e a credibilidade da escola, pois se tornará mais interessante para os alunos utilizar as tecnologias do que assistir uma aula monótona.
Portanto, “Se existe um professor que pode ser substituído por uma máquina, é porque ele realmente merece ser substituído”(Sugata Mitra).