O mundo contemporâneo vivencia a era da
globalização, da informação, da tecnologia, no qual as pessoas estão
diariamente interligadas pelas ondas tecnológicas que difundem uma grande gama
de informações em poucos minutos, como se todos nós vivêssemos em uma grande
aldeia global. O mercado movido pela
economia capitalista exige profissionais cada vez mais capazes de atuar em diversas
funções e em equipe.
Todas
essas mudanças fazem com que as concepções de educação se modifiquem também, de
modo que possa preparar os indivíduos para atender as exigências sociais. Desse
modo segundo Pozo (2002),
“[...] A nova cultura da
aprendizagem, própria das modernas sociedades industriais [...], se define por
uma educação generalizada e uma formação permanente e massiva, por uma
saturação informativa produzida pelos novos sistemas de produção, comunicação e
conservação da informação e por um conhecimento descentralizado e diversificado.
Essa sociedade da aprendizagem continuada, da explosão informativa e do
conhecimento relativo gera algumas demandas de aprendizagem que não podem ser
comparadas com as de outras épocas passadas, tanto em qualidade com em
quantidade [...]”. [p. 30.]
Nesse contexto configura-se um novo
perfil profissional dos educadores, uma vez que estes são responsáveis pela
formação integral dos indivíduos, não podendo apenas repassar aos mesmos um
conhecimento pronto, acabado e descontextualizado, mas devem despertar nestes
um espírito de busca constante de conhecimentos e uma visão de criticidade
diante das informações veiculadas pelos meios de comunicação, para que possam
fundamentá-las e transformá-las em conhecimentos. Como complementa Imbernón
(2000):
“[...] O contexto em que trabalha
o magistério tornou-se complexo e diversificado. Hoje, a profissão já não é a
transmissão de um conhecimento acadêmico ou a transformação do conhecimento
comum do aluno em conhecimento acadêmico. A profissão exerce outras funções:
motivação, luta contra a exclusão social, participação, animação de grupos,
relações com estruturas sociais, com a comunidade... E é claro que tudo isso
requer uma nova formação inicial e permanente.” [ P.14.]
A escola, por sua vez, também passa
por uma redefinição em função social, tendo em vista que, é um espaço de
construção e difusão do que conhecimento, e, está inserida em meio a este
contexto social tecnológico. Tal instituição não pode desconsiderar as mudanças
ocorridas além de seus muros. Faz-se necessário elaborar e efetivar um
currículo que contemple ações educativas de integração das tecnologias
educacionais com o intuito de contribuir para a construção significativa do
conhecimento.
Nessa perspectiva as tecnologias
devem estar presentes no contexto escolar para auxiliar na formação dos
educandos para estes possam corresponder de forma positiva às exigências da
contemporaneidade.

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