quinta-feira, 6 de junho de 2013

AS NOVAS TECNOLIGIAS E A (RE) DEFINIÇÃO DO PAPEL DO EDUCADOR DE DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

O mundo contemporâneo vivencia a era da globalização, da informação, da tecnologia, no qual as pessoas estão diariamente interligadas pelas ondas tecnológicas que difundem uma grande gama de informações em poucos minutos, como se todos nós vivêssemos em uma grande aldeia global.  O mercado movido pela economia capitalista exige profissionais cada vez mais capazes de atuar em diversas funções e em equipe.
Todas essas mudanças fazem com que as concepções de educação se modifiquem também, de modo que possa preparar os indivíduos para atender as exigências sociais. Desse modo segundo Pozo (2002),

“[...] A nova cultura da aprendizagem, própria das modernas sociedades industriais [...], se define por uma educação generalizada e uma formação permanente e massiva, por uma saturação informativa produzida pelos novos sistemas de produção, comunicação e conservação da informação e por um conhecimento descentralizado e diversificado. Essa sociedade da aprendizagem continuada, da explosão informativa e do conhecimento relativo gera algumas demandas de aprendizagem que não podem ser comparadas com as de outras épocas passadas, tanto em qualidade com em quantidade [...]”. [p. 30.]

Nesse contexto configura-se um novo perfil profissional dos educadores, uma vez que estes são responsáveis pela formação integral dos indivíduos, não podendo apenas repassar aos mesmos um conhecimento pronto, acabado e descontextualizado, mas devem despertar nestes um espírito de busca constante de conhecimentos e uma visão de criticidade diante das informações veiculadas pelos meios de comunicação, para que possam fundamentá-las e transformá-las em conhecimentos. Como complementa Imbernón (2000):

“[...] O contexto em que trabalha o magistério tornou-se complexo e diversificado. Hoje, a profissão já não é a transmissão de um conhecimento acadêmico ou a transformação do conhecimento comum do aluno em conhecimento acadêmico. A profissão exerce outras funções: motivação, luta contra a exclusão social, participação, animação de grupos, relações com estruturas sociais, com a comunidade... E é claro que tudo isso requer uma nova formação inicial e permanente.” [ P.14.]

            A escola, por sua vez, também passa por uma redefinição em função social, tendo em vista que, é um espaço de construção e difusão do que conhecimento, e, está inserida em meio a este contexto social tecnológico. Tal instituição não pode desconsiderar as mudanças ocorridas além de seus muros. Faz-se necessário elaborar e efetivar um currículo que contemple ações educativas de integração das tecnologias educacionais com o intuito de contribuir para a construção significativa do conhecimento.

            Nessa perspectiva as tecnologias devem estar presentes no contexto escolar para auxiliar na formação dos educandos para estes possam corresponder de forma positiva às exigências da contemporaneidade.

 

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